sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Por que não convidar amigos ou parentes para celebrar um casamento?

Para economizar ou porque querem algo mais personalíssimo, diversos casais convidam amigos ou parentes para celebrarem seus casamentos. Nem sempre é a melhor ideia, embora seja totalmente justificável. Especialista em celebrações personalizadas, o celebrante de casamentos Fábio Luporini explica os motivos pelos quais os noivos devem preferir um celebrante profissional: a grande emoção que pode tomar conta do amigo ou parente além da falta de experiência na condução e posicionamento no altar.

“Não é que seja ruim convidar um amigo ou parente para celebrar um casamento, mas é que sem a experiência profissional, a pessoa que está lá na frente pode deixar alguns detalhes despercebidos atrapalharem o momento, que é único e ficará marcado para sempre”, ressalta Fábio Luporini, há uma década celebrando casamentos em diversos estados brasileiros e no exterior. Um dos motivos é a grande emoção que toma conta da pessoa. “Por ser amigo ou parente do casal, a pessoa que está celebrando pode ser levada pela emoção e não conseguir controlar o choro ou o riso, prejudicando o roteiro da cerimônia.”

Casamento de Ryusis e Matheus (Foto: Gabriel Leite)

Outro aspecto importante a ser levado em conta é o fato de, sem ter experiência, a pessoa não saber se posicionar durante a celebração. “Sempre digo que o celebrante faz parte do cenário, mas existem alguns momentos em que só devem aparecer os noivos. Então, é importante que o celebrante saiba se posicionar para potencializar o trabalho dos fotógrafos e videomakers”, pondera Fábio Luporini. De acordo com ele, em momentos como a entrada dos pais, do noivo, dos padrinhos, da florista e da noiva, assim como as alianças, o celebrante se posiciona atrás dos fotógrafos e videomakers. Já durante os votos, permanece em frente aos noivos, para o caso de precisarem de algo.

Entretanto, um dos momentos fundamentais em que o celebrante deve possibilitar o protagonismo do casal é o do beijo. “Nesse momento, o celebrante fica de lado para que os fotógrafos e videomakers captem apenas o casal, principalmente se o cenário de fundo é um pôr do sol, o mar ou uma montanha. Esse momento é único e espontâneo e muitos amigos e parentes acabam aparecendo em todas as fotos simplesmente por não terem a experiência de saber se posicionar”, ressalta.

Fábio Luporini celebra o casamento de Mari Fadel e Gui Maistro (Foto: Henrique Campinha)

Alternativa
Apesar de recomendar fortemente a contratação de um celebrante profissional de casamentos, Fábio Luporini sempre oferece alternativas e possibilidades para os casais que fazem questão de uma palavra de algum amigo ou parente. “Durante a roteirização da cerimônia, sugiro convidar o amigo ou parente para fazer uma fala, seja no início, no meio ou no final. Assim, além de garantir uma celebração impecável, o casal também terá a emoção do amigo ou parente fazendo uma fala especial para aquele momento”, sugere. Segundo Fábio Luporini, isso também tira o peso da responsabilidade de condução de uma cerimônia em quem não tem familiaridade com essa realidade.

Celebrante
Fábio Luporini é celebrante de casamentos especialista em celebrações personalizadas, ao ar livre ou em ambientes fechados, em Destination Wedding e em Elopement Wedding. Natural de Londrina, celebra casamentos desde 2015, em todo o Paraná, incluindo cidades como Maringá e Curitiba, além de São Paulo e interior paulista. Já celebrou casamentos até na Itália, além de ser referência em celebrações de profissionais do setor e de artistas. É também mestre de cerimônias de eventos sociais e corporativos, além de escritor especializado em biografias de pessoas, empresas e instituições.